23.1.10

A rede do amor


Na cilada da vida armei minha rede


Descansei meu frágil corpo da fadiga


inevitável do sentimento do amor


Descrevi como fugir escorregando,


não entregando aos sentimentos


Desafiante da vida amorosa


que ,mutila e despedaça


o músculo pulsante do meu corpo


Descrente desse sentimento,


desintegro sentimentalmente,


em nuvens de poeira diária


que o vento leva sobre o mar


Da eternidade vivenciada de um amor que,


existiu e nunca mais voltará,


Desfaço assim toda crença nesse sentimento


chamado amor,que todos crêem.


Eu não acredito mais.


De: Glorinhasm


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